o arredio de manhã que nasce, quando foge ao galinheiro e, quieto,
lá também não canta, assim sempre silencia o seu passar do tempo.
E o porco dorme à lama sem despertar, pois o escuro céu se agiganta
triunfante, ainda é tão gritante a luz do sol que se arrebenta
triunfante, ainda é tão gritante a luz do sol que se arrebenta
muitas horas do dia passam, o sol retorna ao fim da curva e num momento
temo nunca mais reacordar. Misterioso é o som de galo que não ouço mais.
De repente, ao raso voo de espanadas, asas violentas se acomodam
De repente, ao raso voo de espanadas, asas violentas se acomodam
no mais claro posto da estalagem, do alto é o galo e teu encanto indiscreto
cacarejo acomodado na garganta, há muito na espera de tornar
eis lá ele inflado, eis lá do alto meu bom galo a concentrar, é três é dois
bem quando, é geral o esbravejo, fecham-lhe o cerco talvez dúzias de animais
- é noite, galo, aqui não cantarás, parte já dai para bem longe, que não morres mais!