Basta eu dormir bem risonho e cansado de gargalhar
a madrugada cobrir-me lisa servindo-me de lençol
os sonhos serem inocentes sem nenhum desejo
acordar disposto e lembrar e te contar da noite
Basta o sol nascer bem cedo e iluminar bem quente o meu café
o suco estar docinho e amarelo de frescura
o pão não engordar com a manteiga que não mata
olhar-te bela comendo as uvas após o sono
Basta que ninguém colhas as flores dos jardins
que as abelhas proliferem de girassol em sol
e a altura da grandeza não me impeça de subir
o caminho ser alegre cheio de colorido
Basta que ninguém colhas as flores dos jardins
que as abelhas proliferem de girassol em sol
e a altura da grandeza não me impeça de subir
o caminho ser alegre cheio de colorido
Basta ouvir notícias simples de uma nova exposição
o trabalho não cansar e o salário que rendesse
ser convidado pra uma festa e levá-la junto
a tarde não chover nem tão pouco acalorada
Basta o tempo que passar parar nas partes boas
as pessoas respeitarem a minha vontade de correr
todos os prédios se pintarem de azul
e voarmos a um pé de altura
Basta o jantar que mais caro fosse
só valesse a pena pela companhia minha
o passeio ser a pé pra descansar do tempo atoa
o céu estar desestrelado e que a lua soberana grite:
- Basta!
para eu ser só feliz
mas sem você não basta o norte
mostrar sul nem por um triz