terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mais livre me sinto que morte

Há sempre quem compre alguém
há sempre quem lembre do bem
pra sempre se rompe o além

vá lembre que ainda me tem
vá tente me ser alguém
contente me volte zen

Criança perdida no mato
criança advinda do parto
vi dança esquisita no mato
na frança perdi meu sapato
herança crescida no ato 
finanças de todos os lados

Doença de cão enjoado
Convença do não Seu Geraldo
Conversa de irmão premiado
Vou nessa tão são internado
Promessa de não fazer fado
Prometa a seu tão bem amado

Pintura completa instantânea
Cultura em poeta se assanha
Mistura secreta champanha
Usura afeta a campanha
tontura cagueta a montanha
textura me aperta e arranha

Da morte me sinto mais livre
Mais livre me sinto da morte
Me sinto mais morte que livre
Mais livre me sinto que morte